sábado, 14 de novembro de 2009

Ódio

Ontem fui dormir pensando, até onde meu ódio vai me levar. Incrível como mudo rápido de pensamentos, na hora de dormir eu já havia arrumado todas as soluções para um ódio proposital.
Lembrei de fatos simples, como a amiga que briguei por ciúmes na oitava série, fiquei um ano sem conversar. Quando fui pedir desculpas, ficou tudo bem, mas nunca a mesma coisa. Lembrei também do meu primeiro namorado, um namoro de seis meses me fez ficar sem conversar com ele por mais de um ano, até hoje não sei bem o porquê. Tudo bem que seis meses de traição pode levar uma mulher a loucura, mas esse é um assunto muito complexo. Ainda pensando no meu ódio lembrei do dia que briguei com minha mãe por que ela emprestou minhas roupinhas de neném para minha cunhada, me levou a ficar um mês sem conversar com ela, sem ter dado nenhuma explicação.
Depois de todo esse meu ódio refletido, comecei a interpretá-lo como rancor, e vendo exemplos como meu pai que a 16 anos não conversa com minha tia, decidi mudar. Não sei se desbloquear meu ex foi um bom começo, mas achei digno. Descobri que meu primeiro ex continua o mesmo babaca de quando namorou comigo, mas ainda assim foi uma boa conversa, amigável digamos assim. Não vai ser mais tão desconfortável encontrá-lo em festas por ai. Quanto a alguns outros ex a gente descobre que tem pessoas que não gostam muito da idéia de evoluir, e só os resta aceitar. A minha amiga de oitava série me rendeu uma longa conversa por telefone, novidades que não se acabam devo encontrá-la essa semana para uma conversa mais detalhada. Minha mãe, com ela eu já havia resolvido quase tudo, mas agora juro que não sinto ódio, de até hoje minhas roupinhas não terem voltado, mas para isso a sulução é apenas conversar com minha cunhada.
Íncrivel como complicamos coisas tão simples.

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